
Cartaz da exposição, Ver o que salta aos olhos, Júlio Pomar e Vítor Pomar
UM ENCONTRO por Maria Clara Paulino
“Ver o que salta aos olhos” é, acima de tudo, um encontro. Vários encontros, afinal: um, entre o visitante e cada peça (e é Barnett Newman que defende, em The Sublime is Now, que esse é um encontro em tudo semelhante ao de duas pessoas que assim estabelecem uma relação profunda); outro, entre as peças de Júlio e as de Vítor; e um outro, ainda, entre o visitante e a conversa que este vier a tecer entre elas. É o olhar de cada um, mais do que a intenção de autores ou curadores, que irá desenhar convergências e divergências, paralelismos, oposições e complementaridades entre Pomar & Pomar…”