
João Francisco Sem título-o jardineiro arqueólogo 2015 Óleo sobre tela 150×90 cm
Ainda as naturezas mortas. A presença, o confronto entre as coisas, o seu peso, o seu poder evocativo. Um jogo acerca de aparências, entre o que parecem ser e o que nos lembram. As imagens surgem de várias formas. Podem aparecer casualmente em frases, em livros, num jornal, noutra imagem. Podem estar na cabeça há muito tempo.
São muitas vezes resposta a outras pinturas, ou apenas suas descendentes. Podem estar à porta de casa, no tapete: são os frutos da caça nocturna dos gatos. Aparecem também ao caminhar, ou enquanto se move a terra no jardim (uma arqueologia acidental, do acaso).
Mais que procurar, o trabalho é principalmente estar atento, reconhecer, encontrar.